O Museu Etnográfico é uma instituição dedicada à pesquisa, divulgação e conservação do patrimônio histórico e antropológico, a partir da perspectiva dos processos sociais e do respeito à pluralidade cultural.

Tem vastas coleções de arqueologia, etnografia e antropologia biológica.

Embora tenha se interessado principalmente pelas populações aborígines do atual território argentino e outras áreas do continente americano, ele também valorizou objetos de diferentes partes do mundo.

O patrimônio arqueológico vem principalmente do noroeste da Argentina e da Patagônia e foi amplamente reunido por pesquisas sistemáticas organizadas e financiadas pelo próprio museu desde sua fundação.

Mas inclui um pano de fundo antropológico mais amplo, representativo do que no início do século XX era chamado de "mundo primitivo": olarias e tecelagens dos Andes, vasos da Grécia clássica, oferendas funerárias centro-americanas e até cerâmica pré-histórica do Japão atual.

A área da antropologia biológica tem cerca de 10.000 pedaços de ossos de indivíduos de diferentes populações e alguns corpos mumificados.

As coleções etnográficas correspondem principalmente à cultura material das etnias que povoaram o que é hoje o território da Argentina.

Eles também incluem bens de outras sociedades: arte de penas do Chaco, cerâmica dos índios Pueblo, esculturas africanas e da Ilha de Páscoa, peças da Oceania, objetos de culto de diferentes religiões.

O Etnográfico possui uma biblioteca especializada em antropologia e um arquivo fotográfico e documental.

Atualmente é sede de diversos grupos de pesquisa da Faculdade, do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e de outras instituições.